Londres se prepara para enfrentar fortes chuvas que prometem afetar a rotina de milhares de pessoas, especialmente durante o horário de pico. O Met Office emitiu alertas amarelos de chuva para quinta e sexta-feira, dias depois que a tempestade Henk trouxe ventos de 150 km/h para partes do país.
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A tempestade atingiu o Reino Unido na terça-feira, levando à evacuação de casas e resultando na morte de um homem na Ilha de Wight devido à queda de uma árvore em meio a ventos de até 90 mph. Atualmente, a Agência Ambiental tem 226 alertas de inundação em vigor.
O meteorologista-chefe, Matthew Lehnert, alertou para a possibilidade de chuvas intensas em um curto período, com algumas áreas recebendo até 40-50 mm de chuva. Essas chuvas, caindo em solo já encharcado, aumentam significativamente o risco de impactos como inundações. Em Londres, existem 14 alertas de inundação que afetam áreas ao longo do Rio Tâmisa e seus afluentes, incluindo locais como Walton-on-Thames, Sunbury, Watford, Rickmansworth, Abridge, Loughton e Buckhurst Hill.
Além das inundações, há uma pequena chance de cortes de energia e condições de condução difíceis, com possíveis fechamentos de estradas. O transporte público, incluindo trens e ônibus, pode enfrentar atrasos e cancelamentos. A South Western Railway já alertou para “graves interrupções” na Costa Sul devido à previsão de chuvas extremas, afetando serviços ao sul de Guildford e a oeste de Basingstoke. A Great Western Rail também advertiu sobre possíveis cancelamentos de trens e aconselhou os passageiros a anteciparem suas viagens.
Apesar das condições desafiadoras, espera-se uma melhoria no tempo durante o fim de semana, com a chegada de uma alta pressão que trará um período mais seco e estável para a maior parte do Reino Unido. No entanto, isso também significa temperaturas mais baixas, com risco de geada noturna e nevoeiro, devido à umidade do solo, condições calmas e noites longas. A UK Health Security Agency emitiu um alerta de frio para toda a Inglaterra, destacando que o gelo pode ser um problema nas áreas recentemente afetadas pelas chuvas.
Fonte: The Guardian
