Chegou a nova era da imigração no Reino Unido!
Segura essa bomba, porque o governo britânico não tá de brincadeira no quesito mudança. Foi lançado essa semana um White Paper (aquele documento chiquérrimo que ninguém lê as 82 páginas), recheado de reformas pesadas no sistema de imigração. E o primeiro-ministro, Keir Starmer, não economizou no discurso dizendo que agora eles vão recuperar o “controle” das fronteiras. A ideia? Um sistema “mais justo, seletivo e controlado”. Tá curioso pra saber o que mudou e como isso afeta todo mundo? Segue o fio.
O que é o tal White Paper?
Antes da treta começar, pausa pro contexto rápido. O White Paper, intitulado Restoring Control over the Immigration System, traz uma série de propostas de reforma que mexem nas regras para trabalhadores estrangeiros, estudantes, refugiados e até nos processos de cidadania britânica. O foco principal é aumentar os requisitos pra praticamente todo mundo, priorizar talentos e criar um sistema mais restrito. Não parece muito acolhedor, né?
1. Qualificação pra trabalhar? Bem mais difícil.
Trabalhar no Reino Unido agora vai exigir mais que vontade e passaporte na mão. O governo decidiu elevar os requisitos pras vagas consideradas de “trabalho qualificado”. Então, se liga nas mudanças:
- Nível mínimo exigido: Pra trabalhadores qualificados, agora o rolê subiu pra RQF 6 (traduzindo, no mínimo ter nível de bacharel).
- Salários em alta: A régua salarial vai subir também, então esqueceram a ideia de pagar pouco pra mão de obra estrangeira barata.
- Carreira no setor de cuidados? Esquece! O visto específico pra social care workers (como cuidadores de idosos) vai fechar pra novos processos. Só quem já tá lá pode tentar ficar até 2028, mas é incerto.
Além disso, tem uma novidade chamada Lista Temporária de Escassez, onde as empresas terão “acesso limitado” à contratação de estrangeiros só em áreas com falta grave de mão de obra. É ou não é um climão de “se vira com o que tem aí”?
Pausa pro shade: Lembrar que eles querem que as empresas “invistam no talento local”. Mas gente, alguém falou pro governo que treinar pessoas leva tempo e dinheiro?
2. Estudar no Reino Unido? Prepare o coração (e o bolso).
E pra galera da gringa que quer estudar nas prestigiadas universidades de lá? Vai precisar planejar bem, porque a régua subiu pra eles também:
- Instituições de ensino sob revisão: Agora, pra patrocinar vistos estudantis, as universidades têm que manter uma taxa mínima de matrícula e conclusão SUPER alta (95% e 90%, respectivamente).
- Estudantes com prazo de validade: Quem se formar por lá terá o prazo de permanência reduzido pra apenas 18 meses. Ou seja, dá tempo só de curtir um chá e já arrumar as malas.
- Taxa extra nas faculdades: O governo tá cogitando implementar um “imposto” sobre a grana que as universidades ganham com alunos internacionais. Essa grana seria usada pra investir em treinamento de mão de obra local.
Ah, e se alguém já tava pensando em driblar essas regras com universidades “meia-boca”, alerta vermelho! Vai rolar um pente fino nos sistemas de patrocínio e recrutamento.
3. Crime ou irregularidades? Não passa nem Wi-Fi!
Se você pensou em cometer qualquer deslize, recomendo pensar duas vezes. O governo tá mais afiado que detector de mentiras da CIA pra rastrear quem infringe as regras. Olha só:
- Deporte rápido: Migrantes que cometerem crimes terão regras mais ágeis de expulsão.
- eVisa obrigatório: Todo estrangeiro terá que usar um sistema digital pra comprovar status (adeus Biometric Residence Permit físico!).
- Reforço na fiscalização: Mais de mil funcionários foram realocados pra fazer blitz e acabar com trabalho ilegal.
É oficial, o sistema do Big Brother tá instaurado!
4. Fala inglês ou nada feito
Pra não ter dúvidas, o inglês deixou de ser “diferencial” e virou passaporte pro visto. Novas exigências incluem:
- Subir o nível até pra quem já arranha no idioma. Agora o padrão será B2 (que é tipo avançado-básico pra conversação).
- Dependentes de trabalhadores e estudantes também vão precisar comprovar conhecimento no inglês.
O problema? Isso pode ser um tijolo na vida de quem vem de países sem inglês como idioma principal.
5. Tá querendo cidadania? Vai demorar
Se antes o sonho britânico já parecia longo, agora tá quase inalcançável. A qualificação mínima pra pedir cidadania aumentaria de 5 pra 10 anos, salvo raras exceções de quem fez “contribuições significativas” pro Reino Unido. E, claro, mais requisitos, mais provas, mais tudo.
6. As alterações já estão valendo?
De acordo com a reportagem da BBC foi informada de que as mudanças provavelmente exigirão uma alteração na legislação primária, atrasando a implementação até a próxima sessão parlamentar em 2026.
É o Reino Unido se fechando?
Olhando pro pacote completo, o recado parece claro: o Reino Unido quer limitar ao máximo quem entra e como entra. O argumento é fortalecer o mercado interno, mas a execução? Ela tá longe de agradar quem pensava em começar uma nova vida por lá. Por outro lado, estudantes de elite e super profissionais ainda têm chances.
E agora, o que você acha disso tudo?
Tem uma opinião sobre essas reformas ou impacto no seu setor? Compartilha nos comentários!
Agora conta pra gente: você encara essas mudanças ou prefere apostar em outro destino?