Aluguéis caros e crise habitacional explodem em Londres

Com aluguéis nas alturas e falta de moradias acessíveis, Londres vive uma crise que afeta milhares de famílias diariamente.

por Guilherme Gallant
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Londres, a cidade dos sonhos, onde tudo acontece, também está no ranking dos lugares onde arrumar um teto é um verdadeiro pesadelo. A crise habitacional em Londres chegou a níveis nunca antes vistos, com aluguéis disparando, moradores de rua aumentando e a acessibilidade de moradia ficando cada vez mais distante. Dados recentes pintam um quadro preocupante de uma cidade rica, mas que não consegue abrigar seus próprios habitantes. Está na hora de entender o que realmente está rolando!

Pessoa enfrentando a crise de moradores de rua em Londres

O número chocante de moradores de rua

Entre janeiro e março de 2025, 4.427 pessoas dormiram nas ruas de Londres. Esse número já é um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Quase a metade dos novos moradores de rua estão enfrentando essa situação pela primeira vez. É surreal pensar que, em uma metrópole que transborda riqueza, tantos lutam apenas para sobreviver.

O prefeito Sadiq Khan prometeu acabar com os moradores de rua até 2030 (#otimismo!). Recentemente, ele investiu £10 milhões para expandir centros de apoio que funcionam 24 horas. É um começo, mas será que é suficiente para uma crise desse tamanho?

O custo absurdo dos aluguéis em Londres

Se você acha que morar na capital inglesa é caro, espera só até ouvir isso. Entre 2021 e 2023, Londres perdeu 45.000 propriedades para aluguel porque os proprietários preferiram vender. Basicamente, menos oferta + mais demanda = aluguéis nas alturas.

Por exemplo, em 2024, os aluguéis subiram 11,5%, marcando Londres como o lugar com o aumento mais expressivo de toda a Inglaterra. Só para ter uma ideia, 3 em cada 5 londrinos acham seus aluguéis pura insanidade. Dá pra discordar?

Casas em Londres

Morar “temporariamente” é o novo normal

Agora senta pra essa. Londres gasta cerca de £4 milhões por dia com acomodações temporárias para acomodar quem perdeu sua casa. Isso significa que mais de 183.000 pessoas (entre elas, 90.000 crianças!) estão vivendo em hotéis ou hostels pagos pelos conselhos locais. E claro, essa conta está quebrando os cofres públicos.

Imagine a tensão de viver sem saber onde sua família vai dormir amanhã. Além disso, especialistas alertam para os impactos psicológicos gigantes que isso pode causar.

A solução? Construir!

Ok, a receita é clara. Se não tem casa suficiente, que tal construir mais? O problema é que Londres precisaria erguer 88.000 casas por ano, um investimento estimado em £2,2 bilhões anuais. E tem mais: faltam 160.000 trabalhadores na construção civil para dar conta do recado.

Políticas públicas como mais moradias acessíveis e treinamento de trabalhadores do setor estão no papel, mas, na prática, ainda falta ação. Quem sofre com isso? Os primeiros compradores, que simplesmente não conseguem entrar no mercado imobiliário.

A crise habitacional em Londres é o reflexo de problemas estruturais que vão muito além dos muros das casas. Falta planejamento, investimento estratégico e coragem política para combater esse desafio que afeta milhares todos os dias. E você, o que acha que poderia ser feito para mudar esse cenário? Conta pra gente nos comentários ou compartilhe este post com quem está de olho nessa história!

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